Em Abril de 2019, o Comissariado contra a Corrupção (CCAC) desmantelou um caso de suspeita de falsificação de documento praticado por um comissário do CPSP. O caso revelou que o referido comissário solicitou, junto do CPSP, autorização para exercício de actividade de fisioterapeuta em regime de acumulação de funções (apresentou o seu pedido ao CPSP em 2018, mas não foi autorizado pelo Secretário para a Segurança). Ao tempo, o mesmo teria apresentado certificados com assinaturas falsificadas junto dos serviços competentes. O referido comissário, agindo em conjunto com outros três indivíduos, apresentou, para efeitos de solicitação da renovação de licença de um centro médico, diversos documentos cujo conteúdo se encontrava falsificado, nomeadamente o “convite de contratação”, a “lista de trabalhadores” e o “horário de prestação de consulta médica”.
Este comissário foi, entretanto, apontado como suspeito da prática do crime de falsificação de documento previsto no Código Penal, tendo o caso sido encaminhado para o Ministério Público para efeitos de acompanhamento.