O Comissariado Contra a Corrupção está a proceder uma investigação aprofundada sobre um caso de corrupção passiva praticado por um Chefe do Estabelecimento Prisional de Macau, em Março de 2015. Com a colaboração do EPM, no início do mês de Junho, foi detido mais um guarda prisional e que foi encontrado na sua posse, na sua residência e na sua loja uma quantidade de produtos proibidos para o uso no estabelecimento prisional, que se preparava para introduzir no estabelecimento prisional. O suspeito assumiu que tinha recebido suborno dos reclusos há um longo tempo, nomeadamente produtos alimentares valiosos, bebidas alcoólicas de marcas prestigiadas, produtos cosméticos de marcas famosas, viagens, estadias em hotéis, bem como promessa de oferta de um emprego bem remunerado no exterior. O referido guarda prisional, por sua vez, teria trazido por várias vezes para o estabelecimento prisional, de forma dissimulada, vários tipos de produtos proibidos, como por exemplo comidas, medicamentos, ornamentos religiosos, sapatos de ténis e relógios de luxo, para uso do recluso. O mesmo guarda foi suspeito da prática de crime de corrupção passiva para acto ilícito, tendo sido o caso encaminhado ao Ministério Público. Sob proposta do MP, sendo que lhe foram aplicadas pelo Juízo de Instrução Criminal, de imediato e nos termos da lei, as medidas de coacção de suspensão do exercício de funções públicas e de proibição de saída do território; Após de receber a comunicação, o EPM procedeu, de imediato, ao respectivo processo disciplinar. (Fonte de informações: Comissariado contra a Corrupção)