O Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, liderou oficiais da sua tutela para visitar várias associações, designadamente a Aliança de Povo de Instituição de Macau (APIM), a Associação Geral dos Chineses Ultramarinos de Macau (AGCUM), a União Geral das Associações dos Moradores de Macau (UGAMM), a Associação Geral das Mulheres de Macau (AGMM) e a Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), com vista a ouvir as opiniões e sugestões dos seus representantes sobre as linhas de acção governativa da área de segurança do próximo ano. O presidente da UGAMM, Leong Heng Kao, o presidente da FAOM, Chan Kam Meng, a presidente da AGMM, Ho Teng Iat, o presidente da AGCUM, Lao Ngai Leong, o presidente da Aliança, Chan Chon Pat e membros principais das referidas associações participaram nas palestras e trocaram opiniões com a delegação das autoridades de segurança. O mesmo evento decorreu numa atmosfera dinâmica com a apresentação de ideias e sugestões construtivas.
O Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, agradeceu a todas as associações pelo apoio, ajuda e colaboração que têm prestado ao longo dos anos às forças e serviços de segurança de Macau, tendo contribuindo para maximizar os efeitos dos diversos trabalhos comunitários de polícia; e no futuro, as autoridades irão continuar a realizar os respectivos trabalhos de forma mais precisa, minuciosa e profissional, por forma a corresponder às necessidades surgidas no âmbito de segurança da comunidade devido ao desenvolvimento de sociedade.
Além disso, o Secretário Wong Sio Chak apontou ainda que o tufão “Hato” foi o tufão mais forte que atingiu Macau nos últimos 64 anos, causando mortes, feridos graves e grandes prejuízos de bens. Após o tufão, o Governo tem feito uma reflexão séria e procedido uma avaliação geral. Relativamente a isso, as autoridades da área de segurança já têm elaborado planos de trabalho de curto, médio e longo prazos, dos quais, as 25 medidas do plano de curto prazo foram já concretizadas. O Secretário para a Segurança irá supervisionar as forças e os serviços de segurança com vista à concretização, no mais breve período de tempo possível, das restantes medidas. Além disso, os trabalhos de revisão da Lei de Bases de Protecção Civil e os trabalhos de elaboração da Lei e dos diplomas sobre a criação da Direcção de Protecção Civil e de Coordenação de Contingência estão a decorrer de acordo com o programado.
Os representantes das diversas associações consideraram que os trabalhos feitos pelas forças e serviços de segurança foram apoiados pelos residentes, tendo obtido resultados evidentes e merecem elogio por terem exercido as suas funções com total lealdade durante a passagem do tufão “Hato”, protegendo Macau com todo o seu empenho. Os representantes das associações reconheceram que os trabalhos da promoção de “policiamento comunitário”, “policiamento activo” e “policiamento de proximidade” obtiveram bons resultados, intensificaram as relações entre a polícia e os cidadãos e criaram uma rede integrada entre a polícia e os cidadãos para a prevenção e o combate de crimes mediante a concentração das sinergias da sociedade; entretanto, reconheceram as técnicas de sensibilização utilizadas pela polícia através de diversos canais, tais como plataforma das redes sociais, divulgando informações actualizadas aos cidadãos, conseguindo obter certos resultados na construção de uma cidade com segurança.
Os representantes das associações levantaram questões e apresentaram sugestões mais preocupantes da sua área, das quais abrangeram: o desenvolvimento da revisão do Estatuto dos Militarizados das Forças de Segurança de Macau, o aperfeiçoamento do mecanismo de emergência em caso de calamidade, o aumento da motivação do corpo policial, o aperfeiçoamento do mecanismo de ligação do policiamento comunitário, o combate à migração ilegal e de trabalhadores ilegais não residentes, a revisão do regime de migração, o funcionamento e a eficiência do sistema de “Sky Eye”, o crime informático e a segurança da internet, o combate às infracções praticadas pelos taxistas e aos transportes ilegais, o acompanhamento da execução de lei sobre a violência doméstica, a burla informática, as questões relativas à segurança do sector do jogo, a situação da globalização do terrorismo e as questões de contra incêndio e de resgate.
Em todas as palestras, o Secretário Wong Sio Chak respondeu e explicou as respectivas questões e situações, respectivamente. O mesmo referiu que tendo em consideração o desenvolvimento económico de Macau, a tendência da complexidade da sociedade, o uso de palavras e a apresentação das opiniões e sugestões dos representantes das associações contribuíram para o desenvolvimento da execução e da implementação das acções, a elevação de eficiência na execução dos trabalhos da área de segurança, resolvendo melhor as questões de segurança com que a sociedade mais se preocupe. O Secretário enfatizou que as autoridades de segurança estão a enfrentar vários problemas, por isso, para além de aplicar medidas imediatas e vocacionadas à prevenção e combate de actividades criminosas, também continuarão a analisar profundamente a situação de segurança e o desenvolvimento da tendência dos crimes, promovendo a cooperação entre a polícia e cidadão, a preparação e prevenção antecipada e as precauções prévias, envidando o maior esforço para assegurar a estabilidade e a prosperidade da sociedade de Macau e o bem-estar dos cidadãos.